O que representa a definição do alcoolismo? O alcoolismo é a necessidade de ingerir bebidas alcoólicas constantemente. Ou seja, não saber qual o seu limite ou a hora de parar. Uma pessoa considerada alcoólatra pode desenvolver uma tolerância ao álcool. Sendo assim, acaba consumindo uma quantidade maior para suprir o desejo da bebida.
Nesse caso a grande diferença entre o consumidor de álcool e o alcoólatra é a sua relação com a bebida e a sua capacidade de controlá-la, ou deixá-la controlar você. A dependência pelo álcool pode ser classificada como leve, moderada ou até mesmo grave.
Para essa classificação é levado em consideração a quantidade de álcool consumida pelo elitista. Além disso, é necessário considerar se a necessidade pelo álcool afeta a vida e a rotina do consumidor de álcool.
- Elitista social: é um transtorno para o uso de álcool, mas não com tanta frequência. O organismo desse indivíduo não tem tanta necessidade pelo álcool, e essas pessoas geralmente não sentem maior necessidade em consumir. Entretanto, ao começar podem apresentar dificuldades em saber a hora de parar. Além disso, se a pessoa apresenta um comportamento problemático ao consumir bebidas alcoólicas ele também pode ser considerado um elitista social.
- Elitista crônico ou alcoolismo: apresenta diversos problemas, como, o consumo excessivo do álcool, essas pessoas podem ter problemas em relacionamentos familiares ou conjugais e problemas com o trabalho ou estudos. Ou seja, a dependência do álcool pode prejudicar a vida do alcoólatra. Na saúde física, o álcool consumido em excesso pode apresentar problemas crônicos em órgãos como: fígado, pâncreas, coração e outros.
Diagnóstico, causas, sintomas
As causas do alcoolismo podem ser diversas, entre elas a influência por questões psicológicas, genéticas e até mesmo sociais. O ambiente exerce uma grande influência no alcoolismo. Entretanto, alguns fatores podem levar o indivíduo a desenvolver a doença, alguns deles seria o fator genético. Diversos estudos revelam que a maioria dos alcoólatras apresenta uma pré-disposição genética ao vício. A maioria têm ou teve pais alcoolatras.
As influências ambientais podem ser, o contexto em que a pessoa está inserida, ou seja, amigos, familiares que bebem em excesso e que tem uma rotina bastante movimentada socialmente. O estresse também é um dos motivos que pode levar o indivíduo a consumir o álcool, pois o consumo pode controlar a agitação e proporcionar um momento de relaxamento.
A depressão e a ansiedade também são quadros que podem influenciar o consumo de álcool. Entretanto, estudos mostram que o consumo em excesso pode aumentar a ansiedade, fazendo com que se torne um ciclo.
Para o diagnóstico do alcoolismo são avaliados sintomas de acordo com os parâmetros do código Internacional de doenças (CID): desejo incontrolável pelo álcool, falta de controle no consumo, sinais de abstinência física, perda de interesse pela rotina e a família, aumento da tolerância para o álcool, consumo desenfreado.
Tratamento e prevenção
O alcoolismo tem tratamento mas não tem cura. Ou seja, o dependente precisa se policiar pelo resto de sua vida para não ter recaídas da doença. Existem diversas estratégias para o tratamento como, adesão a desintoxicação, ou seja, reduzir o consumo não é suficiente, a pessoa precisa passar por uma abstinência total para recuperação. Entretanto, esse passo deve ser feito sob supervisão médica para combater os efeitos agudos da retirada do álcool.
Além disso, o paciente deve ser acompanhado para que não corra risco de vida. Programas de reabilitação, existem diversos programas de reabilitação para aliviar a ansiedade e as crises de abstinência. O alcoólatra precisa aprender a viver sem o álcool.
Os alcoólicos anônimos, é um grupo muito conhecido, reunindo pessoas que enfrentam a doença, o objetivo é compartilhar experiências uns com os outros, para se recuperar e ajudar o próximo também. O grupo fornece uma rede de apoio e tem sido bastante eficiente no tratamento da doença.
O que se sabe é que muitas vezes essa dependência pode começar silenciosa, sem que a pessoa se dê conta de que está entrando em um quadro de dependência à substância.
Depois que ele adquire o vício, pode sofrer uma certa pressão social e se isolar, consumindo álcool escondido e dificultando o processo de tratamento. Além disso, a abstinência pode provocar efeitos como tremores, suores, vômitos, estresse, dores de cabeça e outros, que podem forçar a pessoa a ingerir bebida novamente, tornando-se um ciclo. Para prevenir a doença precisamos sempre estar atentos aos sinais de necessidade e desejo pela substância.
Você já tinha conhecimento sobre o alcoolismo? Conta para gente nos comentários. Se você ainda tiver alguma dúvida pode esclarecer entrando em contato com a gente aqui no site. A Nova Saúde Integrada ajuda você a cuidar da sua saúde.