A ansiedade é um transtorno mental que pode ser definido como sentimento de preocupação excessiva, inquietação, angústia e outras sensações. Atualmente a ansiedade é uma das maiores preocupações quando se trata de saúde, com o passar dos anos, a rotina acelerada e a pandemia do COVID-19 muitas pessoas acabaram desenvolvendo este transtorno e muitas vezes não sabem que o tem.

A mesma coisa pode acontecer com as crianças. A ansiedade infantil existe e pode vir acompanhada de TDAH – transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento da ansiedade infantil, é comum que as crianças hoje tenham acesso à internet cada vez mais cedo, soluções que estão a apenas um clique, jogos de violência e outras atividades virtuais. Ou seja, a exposição ao mundo, ou as notícias, julgamentos e comportamento de outros internautas, pode impactar negativamente na saúde mental infantil, as consequências podem ser desde a ansiedade ou até mesmo agravos mais sérios.      

O diagnóstico nas crianças pode ser um pouco mais complicado, pois, muitas vezes, depende da ajuda dos pais para identificar os sintomas. Além disso, o cérebro da criança não tem maturidade suficiente para entender o que está acontecendo, como ela ainda está em desenvolvimento, e seu cérebro em constante formação, conviver com esse tipo de sintoma pode ser um tanto angustiante. Todo comportamento das crianças deve ser observados e os pais devem ficar atentos caso constatem os sintomas que vamos relatar abaixo neste artigo.

Entenda os sintomas

Mesmo que pareça algo fora do comum, a ansiedade é o transtorno que mais acontece na infância. Vale lembrar que toda criança pode ser agitada, pois está em fase de descoberta e a curiosidade é normal. Crianças que gostam de se divertir e muitas vezes não ficam paradas não é um sintoma, por se tratar de uma característica infantil. Mas quando há uma inquietação excessiva, existem chances de ser patológico.

É por isso que para o diagnóstico é necessária uma avaliação profissional para verificar a necessidade de intervenção e tratamento. Os pais devem ficar atentos aos seguintes sintomas: insônia, baixa no rendimento escolar, falta de ânimo, falta de apetite, preocupação excessiva, irritabilidade, dores de cabeça e oscilação do humor, acordar no meio da noite assustada, choro excessivo. É normal que crianças sintam medo, entretanto, o medo excessivo também é considerado como um sintoma de ansiedade infantil.

Acompanhado da ansiedade, as crianças também podem desenvolver transtornos como: transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade de separação (mais comum em crianças pequenas), fobias e até mesmo a síndrome do pânico.

Como lidar com a ansiedade do filho

            Existem tratamentos aconselháveis para lidar com a ansiedade infantil, e até mesmo algumas dicas para aliviar os sintomas e ajudar a criança a se acalmar. Os pais precisam sempre estar de olho no comportamento do filho e manter a calma enquanto a criança está aflita, ou seja, nesse momento os pais devem transmitir segurança para lidar com a ansiedade nesta primeira instância. Em caso de ocorrerem crises de ansiedade, os pais não devem repreender a criança por tais sentimentos, devem ajudar o filho a entender o que está sentindo e buscar uma solução viável.

            Outra conduta importante é entender que pais nervosos podem gerar crianças ansiosas, ou seja, as características do ambiente onde os filhos são criados podem influenciar o seu comportamento além da herança biológica passada pela genética. Algumas dicas podem ser usadas para o enfrentamento de crise de ansiedade, são elas: relaxamento e respiração devagar, além de conversas tranquilizantes.

Quando necessário a intervenção médica, exames podem ser feitos, e o profissional irá propor o tratamento mais efetivo. Além disso, existem psiquiatras infantis que podem aconselhar tratamento medicamentoso. Em muitos casos uma consulta com psicólogo especializado pode facilitar, fazendo com que a criança desabafe o real motivo da preocupação excessiva. Muitas vezes pode ser consequência de um trauma ou bloqueio emocional desenvolvido. Assim, com tratamento psicológico pode haver uma melhora no comportamento e diminuição da ansiedade.

 Agora que você já sabe de tudo isso, fique atento a saúde do seu filho, e caso tenha identificado algum sintoma relatado aqui, procure ajuda médica profissional. Combinado? Agora, veja também os outros artigos aqui do blog e conheça o trabalho da Nova Saúde Integrada.

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